Hoje, os atores são o que há de mais importante e bem pago em Hollywood. Eles são produzidos em massa e logo se tornam estrelas, seres maiores que eles mesmo, admirados e adorados no mundo inteiro. Deuses. E a indústria cinematográfica é movida nesse sentido e com esse propósito.
No entanto, não são os atores que criam os filmes ou escrevem suas falas. Não são os atores (salvo raras exceções) que são perigosos. Atores tem a “simples” função de dar vida a um personagem.
São os diretores e, sobretudo, os roteiristas os principais responsáveis pela qualidade de um filme. O roteiro é essencial. É o começo e o fim de toda produção. Sem ele o filme não teria como sequer pensar em existir.
São os roteiristas os responsáveis pela criação da trama, pela produção do conteúdo. São os roteiristas quem moldam a personalidade de cada personagem. São eles quem elaboram as falas e definem os rumos da história. É a partir dos diálogos que eles escrevem que o filme ganha um teor cômico ou dramático; feliz ou cruel. Em suma, eles são a essência do filme.
Não estou dizendo com isso que a escolha dos atores não tenha importância. É impossível hoje se pensar em O Poderoso Chefão sem lembrar da figura carrancuda e a fala arrastada de Marlon Brando, no papel de Don Vitto Corleone. Ou então imaginar o que seria de Jack Sparrow, em Piratas do Caribe, se tivesse sido interpretado por qualquer outro ator que não Jonnhy Depp.
Alguns atores tem sim o poder de imortalizar personagens.
O que estou criticando aqui é a supervalorização dos atores por Hollywood, de forma que todos os outros elementos do filme (o roteiro entre eles) são construídos no sentido de endeusá-los. O que estou criticando é essa valorização da estética em detrimento do conteúdo e, portanto, a desvalorização dos responsáveis pelo conteúdo e verdadeiros artistas dos filmes, os roteiristas.
As grandes obras cinematográficas não são memoráveis por ter um show de efeitos especiais ou rostinhos bonitos na tela. Elas são memoráveis pois tiveram histórias cativantes e diálogos marcantes. São memoráveis pois tiveram bons roteiros.
Então porque os roteiristas não são valorizados? Porque eles, diferentemente dos atores, podem apresentar um perigo à lógica comportada de Hollywood. Eles tem o poder de escrever histórias subversivas. Histórias que incomodam. E incomodam muitas vezes gente que não deveria ser incomodada.
E, mesmo assim, algumas das mais geniais personalidades do cinema, como Quentin Tarantino e Stanley Kubrick, são, além de diretores, roteiristas, e seus filmes são tão originais e criativos justamente por serem subversivos. Por não seguirem padrões estéticos pré-fabricados.
No entanto, não são os atores que criam os filmes ou escrevem suas falas. Não são os atores (salvo raras exceções) que são perigosos. Atores tem a “simples” função de dar vida a um personagem.
São os diretores e, sobretudo, os roteiristas os principais responsáveis pela qualidade de um filme. O roteiro é essencial. É o começo e o fim de toda produção. Sem ele o filme não teria como sequer pensar em existir.
São os roteiristas os responsáveis pela criação da trama, pela produção do conteúdo. São os roteiristas quem moldam a personalidade de cada personagem. São eles quem elaboram as falas e definem os rumos da história. É a partir dos diálogos que eles escrevem que o filme ganha um teor cômico ou dramático; feliz ou cruel. Em suma, eles são a essência do filme.
Não estou dizendo com isso que a escolha dos atores não tenha importância. É impossível hoje se pensar em O Poderoso Chefão sem lembrar da figura carrancuda e a fala arrastada de Marlon Brando, no papel de Don Vitto Corleone. Ou então imaginar o que seria de Jack Sparrow, em Piratas do Caribe, se tivesse sido interpretado por qualquer outro ator que não Jonnhy Depp.
Alguns atores tem sim o poder de imortalizar personagens.
O que estou criticando aqui é a supervalorização dos atores por Hollywood, de forma que todos os outros elementos do filme (o roteiro entre eles) são construídos no sentido de endeusá-los. O que estou criticando é essa valorização da estética em detrimento do conteúdo e, portanto, a desvalorização dos responsáveis pelo conteúdo e verdadeiros artistas dos filmes, os roteiristas.
As grandes obras cinematográficas não são memoráveis por ter um show de efeitos especiais ou rostinhos bonitos na tela. Elas são memoráveis pois tiveram histórias cativantes e diálogos marcantes. São memoráveis pois tiveram bons roteiros.
Então porque os roteiristas não são valorizados? Porque eles, diferentemente dos atores, podem apresentar um perigo à lógica comportada de Hollywood. Eles tem o poder de escrever histórias subversivas. Histórias que incomodam. E incomodam muitas vezes gente que não deveria ser incomodada.
E, mesmo assim, algumas das mais geniais personalidades do cinema, como Quentin Tarantino e Stanley Kubrick, são, além de diretores, roteiristas, e seus filmes são tão originais e criativos justamente por serem subversivos. Por não seguirem padrões estéticos pré-fabricados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário